As drogas psicodélicas, também chamadas de alucinógenas, são aquelas que mechem com o sistema nervoso central (SNC), capazes de produzir alucinações em seu usuário. Apesar dos estudos referentes a esse composto estarem ocorrendo agora, pesquisas com psicodélicos, no Brasil, iniciaram-se por volta dos anos 1950.
Segundo o estudo, psicodélicos como LSD, MDMA, ibogaína, psilocibina e ayahuasca, estão sendo investigados e analisados para serem usados no tratamento de depressão, ansiedade, dependência química, transtorno de estresse pós-traumático, entre outros.
Diante do que é apresentado na reportagem, alguns pontos devem ser destacados. Primeiramente, o fato de se tratar de um estudo que conta com a participação de brasileiros (apesar de ser desenvolvido em outros países, como o EUA) é motivo de orgulho e valorização, em vista que, apesar de todos os problemas sociais, ambientais, políticos e inclusive da saúde pública vivenciados no Brasil, a ciência (médicos, cientistas e estudiosos nacionais) continua progredindo e colaborando com tratamentos e curas para a população mundial.
Outro fator que corrobora o tema, é o fato de que drogas como essas, são ilícitas e têm um alcance principalmente nos mais jovens, o que pode ocasionar debates quanto a sua legalidade em tratamentos como os que estão sendo desenvolvidos, debates esses tal como o da legalização da maconha, por exemplo. Ou seja, apesar de serem testadas para o tratamento de pessoas com problemas psíquicos, no cotidiano são consumidas como drogas maléficas a saúde do indivíduo.
Um terceiro ponto, não menos importante, está relacionado ao contexto em que estão inseridos os psicodélicos. Hodiernamente, um dos assuntos mais debatidos pela sociedade como um todo, é a depressão e seus subsequentes. Enfaticamente, estamos vivenciando o “Setembro Amarelo”, mês “comemorativo” ao combate da depressão. Sendo assim, é muito gratificante saber da existência de pesquisas como essa, que visam ajudar a minimização de um mal tão grave. A saúde mental é tal importante quanto a física, e apesar de o ideal ser combater o malefício (não só a depressão, mas principalmente ela, no caso) antes que se torne real, ter um tratamento que possa dar a chance de acabar ou ao menos minimizar esses males, já é muito importante.
Texto por Laryane Luiza, turma M2A
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